16:44 - 29/OUT: A 17ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Guaxupé, iniciada às 19h15 da segunda-feira, 28 de outubro, foi suspensa por quase trinta minutos por conta das eventuais ofensas feitas por um grupo do Movimento Acorda Brasil (em Guaxupé), contra os vereadores, em pleno andamento da sessão.
Já bastante insuportável, o clima de intolerância entre os manifestantes e os legisladores locais começou em julho deste ano, por conta do valor dos salários dos parlamentares (que os reclamantes alegam não condizer com o trabalho que prestam os políticos).
A suspensão da reunião foi determinada pelo presidente Miguel, que considerou insustentável o ambiente naquela Casa de Leis: “Eles (os manifestantes) não nos deixam trabalhar! Ficam com piadinhas, nos insultando e interrompendo a todo momento nossa reunião”, reclamou o dirigente.
Um tanto quanto mais exaltado, o vereador Edson Kilian Bitencourt (Sargento) solicitou a presença da Polícia Militar, a fim de registrar boletim de ocorrência contra o grupo: “Na última sessão, me chamaram de bandido e agora retornam com mais insultos! Nosso regimento é claro e não precisamos aguentar isto, uma vez que estou trabalhando pelo povo e ele não representam o povo”, disparou Kilian.
No local, a PM ouviu as partes, tendo o líder do Acorda Brasil, Helthon Souza, negado a ofensa aos vereadores: “Nós apenas estamos aguardando a resposta que eles insistem em não nos dar, sobre os salários deles.
Eles estão assim porque sabem que já ganhamos esta ‘batalha’ na Justiça”, disse o rapaz, que se referiu à ação que a entidade dele moveu contra a Câmara, por conta do reajuste salarial praticado no final do ano passado e que, para o “Acorda Brasil”, é irregular. Versões à parte, a PM identificou cada um dos manifestantes e determinou a retirada deles do plenário. A reunião, que prosseguiu depois, foi encerrada há menos de cinco minutos.
Carlos Alberto / Jornal Jogo Sério - Guaxupé.