VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO É TEMA DE PALESTRA NA FESP:

11:13 - 22/JUN: A prevenção a acidentes provocados por embriaguez foi tema de palestra na Fesp (Fundação de Ensino Superior de Passos), no último sábado (15), com Manuel Fernandes, o coordenador do movimento “Não foi acidente”, que propõe punições mais rígidas para quem dirige alcoolizado.

A violência no trânsito é uma das maiores causas de mortes entre jovens no país e está relacionada diretamente à imprudência. O coordenador da ONG apresentou os números assustadores da violência no trânsito no Brasil.

“O trânsito no Brasil mata o equivalente a quatro ’11 de setembro’ por mês”. Segundo ele, os números são bem superiores aos 40 mil por ano, apontados pelo Ministério da Saúde que considera morte no trânsito apenas quando a pessoa morre no local. “Os que morrem nos hospitais não entram nesta estatística, mas, de acordo com a seguradora que paga todos os DPVATs do país, a Líder Seguros, são cerca de 59mil por semestre”, afirma.  

 

Fernandes também chamou a atenção para os efeitos do álcool no organismo. “Pesquisas mostram que apenas uma lata de cerveja é suficiente para diminuir o senso crítico do motorista. Toda pessoa que ingere bebida alcoólica e dirige assume o risco de matar”, disse.

Além do prejuízo incalculável para as famílias das vítimas, o problema também atinge a esfera econômica. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país desembolsa 22 bilhões de reais com acidentes nas rodovias.

O movimento “Não Foi Acidente” foi criado em 2011, pelo professor Rafael Baltresca, que perdeu a mãe e a irmã atropeladas por um carro em alta velocidade que invadiu a calçada onde elas estavam, na saída de um shopping em São Paulo. De acordo com testemunhas e policiais que atenderam a ocorrência o motorista apresentava sinais de embriaguez.

A meta do movimento é conseguir 1 milhão e 350 mil assinaturas para mudar as leis que favorecem a impunidade nestes casos (https://bit.ly/NFA_Peticao_Completa).

Atualmente, uma pessoa que bebe, dirige e mata em um acidente é indiciada por homicídio culposo, sem intenção de matar. De acordo com o projeto de autoria do presidente da comissão de trânsito da OAB-SP, Dr. Maurício Januzzi, o crime de trânsito continuaria como homicídio culposo, porém, a pena seria aumentada caso fosse provada a embriaguez do motorista (de 5 a 9 anos de reclusão).

Ainda de acordo com a proposta, mesmo que não houver homicídio a pena seria aumentada quando provado a embriaguez do condutor do veículo.

Mobilização

A palestra com do movimento foi organizada pelo Centro Acadêmico do curso de Direito para envolver os estudantes e toda a comunidade acadêmica na mobilização.

Todos os estudantes e professores que participaram da palestra se comprometeram a divulgar e ajudar a colher assinaturas para a petição.
A coordenadora do Curso de Direito da FESp, professora Ana Paula Coelho, sugeriu também que os próximos Trotes Solidários (que substituem o trote tradicional aos estudantes ingressantes por ações sócio-educativas) sejam sair às ruas para pedir assinaturas.

O palestrante distribuiu camisetas e ainda concedeu uma entrevista ao programa de TV FESP em Ação.
Para conhecer mais sobre o movimento: https://naofoiacidente.org/blog/

Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing da Fesp

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