00:01 - 19/NOV: Através de uma parceria entre a Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Passos e a Polícia Militar de Meio Ambiente, o comércio de pescados de Passos será fiscalizado a partir desta terça-feira (19).
O objetivo do trabalho em conjunto é garantir a qualidade dos alimentos para a população e coibir a pesca e o comércio ilegais de peixes durante a piracema – o período da reprodução desses animais. Por tempo indeterminado, os agentes irão verificar as condições de higiene, sanitárias e ambientais relativas ao pescado, desde a captura do peixe vivo até o abate e venda.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Marta Helena Beraldo de Andrade, explica que vão ser visitadas todas as peixarias e restaurantes da cidade para que a origem do produto seja averiguada.
“O consumo de peixes é sinônimo de saúde, mas, a ingestão desses alimentos sem garantia do controle das águas de onde provêm e sem observância das condições de abate, transporte e conservação, de acordo com a legislação sanitária, torna o alimento fonte potencial de doenças e infecções alimentares”, disse.
Como quaisquer outros alimentos, o peixe está sujeito à contaminação química, causada por detergentes, solventes, metais pesados, resíduos de esgoto; física (sujeira do ambiente, cabelo, insetos) e biológicas – contaminação por microorganismos (fungos, bactérias, vírus e protozoários).
“A contaminação do alimento pode causar infecções e intoxicações alimentares ocasionando muitos incômodos e até a morte”, alerta a coordenadora.
A Vigilância Sanitária orienta as pessoas que apresentarem algum sintoma comum a contaminação alimentar (diarréia, vômito ou febre) a procurar atendimento médico e entrar em contato com o órgão, através do telefone 3521-1405 ou pelo endereço: Rua Lavras, 417, Bairro Muarama.
DICAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA SOBRE A QUALIDADE DOS ALIMENTOS
• Para escolher o estabelecimento, utilize como critério a limpeza e organização do ambiente e a higiene dos atendentes;
• Verificar se o estabelecimento possui alvará sanitário, que tem a validade de um ano e indica que o estabelecimento está apto a exercer a atividade segundo as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O alvará sanitário deve ser exposto em local visível ao consumidor;
• Verifique as condições da embalagem e não compre alimentos com a embalagem violada, amassada, rasgada, molhada, furada ou outros sinais de alteração;
• Observe se no rótulo consta o nome e endereço completo do fabricante, data de validade, cadastro ou registro do Serviço de Inspeção Estadual (IMA – Instituto Mineiro de Agropecuária) ou selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e se há instruções quanto à conservação do produto;
• Para peixes resfriados, além desses itens, devem ser observados também: carne firme e resistente à pressão dos dedos, escamas brilhantes e bem aderidas à pele, olhos ocupando totalmente as órbitas, guelras com a face interna brilhante e vasos sanguíneos cheios e fixos e brânquias de cor rosa ao vermelho intenso;
• A forma como os peixes são conservados e expostos à venda também é de extrema importância. Os peixes resfriados devem ser mantidos sob refrigeração ou sobre uma densa camada de gelo;
• Não é permita a exposição de pescado em temperatura ambiente;
• Preste atenção no manipulador do alimento. Ele deve apresentar proteção no cabelo (touca ou boné rede), avental impermeável limpo e de cor clara, mãos sem ferimentos, anéis, relógios ou pulseiras, deve estar com as unhas limpas e sem esmalte. A pessoa que manipula o alimento não deve ter contato com dinheiro ou cigarro;
• Em bares, lanchonetes e restaurantes que forneçam refeições, exija a garantia da procedência e qualidade dos produtos ao gerente ou proprietário do estabelecimento.
Divulgação.