RECORD - DENGUE NÃO PARA DE SE ALASTRAR PELO ESTADO DE MINAS:

14:00 - 07/ABR: A dengue não para de se alastrar por Minas Gerais. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), os índices superam os 25 mil casos do primeiro trimestre de 2010, ano que apresentou a pior epidemia de dengue no Estado. O último balanço da secretaria, divulgado no dia 4, apresenta 43.119 casos de contaminação e 37 mortes. Em Belo Horizonte, já são 8.193 casos.

Para se proteger, a população utiliza métodos nada ortodoxos na tentativa de afastar o mosquito da dengue. São truques ensinados pelo boca a boca na época das nossas avós e hoje divulgados intensamente nas redes sociais. Mas será que eles funcionam? O entomólogo Fabiano Carvalho, pesquisador do Centro de Pesquisas René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, comenta algumas dessas armas populares, como repelentes caseiros à base de cravo da índia e uma novidade no mercado: a pulseirinha de citronela.

Carvalho ressalta, no entanto, que a arma mais eficiente continua sendo a prevenção. "O ideal é eliminar os criadores, aí o problema estaria resolvido. Em vez de ficar botando borra de café todo dia nos vasinhos, é melhor tirar o foco de uma vez", orienta.

O entomólogo acredita que as medidas alternativas são importantes e úteis em períodos de epidemia. O problema, ele diz, é quando o cidadão fica com o sentimento de "dever cumprido" e não cuida da prevenção.

De acordo com a SES, cerca de 80% dos focos do mosquito estão dentro das residências. "A melhor forma de evitar a dengue é combater o foco e tirar o vetor. Se você não tem o mosquito, não precisa de mais nada", resume Carvalho.

 

 

Transmissão
O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, mosquito diurno que se procria em depósitos de água parada acumulada dentro das residências e em quintais.

Tipos de vírus
São quatro: os sorotipos 1, 2, 3 e 4. Todos podem causar as diferentes formas da doença.

Sintomas
Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada
por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode
levar à morte.

CAMILA BASTOS
para O TEMPO
 
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