21:00 - 10/SET: Uma coleção avaliada em R$ 10 mil. Este é o valor que o radialista Dirley Lucas de Freitas acredita já ter gastado desde que começou a colecionar brinquedos em miniaturas, em Passos (MG).
O quarto, que precisou ser adaptado para a coleção, guarda 3,2 mil peças entre bonecas, personagens de filmes e outras criações para a imaginação infantil.
Segundo Freitas, o primeiro brinquedo da coleção veio quando ele tinha 15 anos. “Eu sempre gostei de brinquedo, mas como toda criança, daquele jeito ‘desleixado’, gostava de abrir brinquedo pra ver o que tinha dentro. E com o tempo fui aperfeiçoando esse gosto que eu tinha, e cheguei nas miniaturas, e descobri o quanto eu gostava delas”, conta.
A primeira miniatura de brinquedo que Freitas comprou foi um Homem-Aranha. Hoje, o quarto onde ele dorme foi adaptado para a coleção e prateleiras, armários e mesas guardam milhares de personagens de desenhos, super-heróis, réplicas de carros, dinossauros, soldadinhos de chumbo e até miniaturas de pessoas. Todas são cuidadas com esmero.
“Eu sei se tem uma miniatura fora de lugar ou se está em algum local que eu não tinha colocado”, descreve o colecionador, que deixa bem claro que os outros podem até olhar os brinquedos, mas não gosta “que coloquem a mão”.
A coleção não tem apenas brinquedos para meninos. Freitas começou a colecionar bonecas e só a primeira, a “boneca monstro”, custou mais de R$ 100 e o cuidado com ela é tanto que ela não pode nem sair da caixa.
Muitas peças do radialista foram presentes de amigos que veem as miniaturas e se lembram de Freitas. Ele mostra um pequeno soldado medieval, presente de um amigo que foi visitar a Inglaterra e trouxe mais um “membro” para a coleção.
Entre tantas miniaturas que Freitas gosta tanto, ele diz que existe a preferida: o gavião preto. “Esse eu gosto muito porque ele é [o personagem] de um seriado que não existe mais e é uma relíquia. E ele é bem original”, explica.
Este universo pequenino tem um motivo para ser colecionado. Segundo Freitas, ele tem muito carinho por cada peça que comprou. “Cada uma tem uma história, algumas eu ganhei de amigos, então eu não posso deixar se esfacelar com o tempo”, conta e completa dizendo que é uma apaixonado pela coleção.
Fonte: G1/EPTV.