00:01 - 14/SET: A Polícia Civil de Minas Gerais iniciou, nesta sexta-feira (13), a entrega de mais 1.229 coletes à prova de balas para serem utilizados pelos policiais durante operações de risco.
Com isso, chega a 1.886 o número de novos coletes entregues, somente neste ano, resultado de um investimento de quase R$ 2 milhões. Outros 657 equipamentos já haviam sido entregues, no primeiro semestre.
Os primeiros 301 coletes do novo lote foram encaminhados para delegacias da capital e da Região Metropolitana, incluindo as unidades especializadas. Segundo o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária, Jeferson Botelho, ainda neste mês os equipamentos começam a chegar também às unidades do interior do Estado.
De acordo com o superintendente, os novos coletes têm validade até 2018. “Com eles, estamos suprindo todas as regiões de Minas Gerais, o que é de fundamental importância para a segurança do policial e o pleno andamento das nossas operações investigativas”, afirmou Jeferson Botelho, durante reunião com os delegados responsáveis pelas unidades beneficiadas.
Investimentos
A Polícia Civil de Minas Gerais, segundo o superintendente, atende integralmente à Lei Estadual 12.223/96, que estabelece que equipamentos de segurança, como coletes à prova de balas, devem ser utilizados pelos policiais civis nas ocorrências em operações de risco. “Ao contrário do policial militar, para quem o colete é parte integrante do fardamento, o policial civil deve trabalhar de forma velada e, por isso, o uso do colete não precisa ser permanente”, esclareceu.
Jeferson Botelho orientou os delegados a recorrer às chefias para requisitar o número de coletes suficiente para as operações de risco. “Faz parte do planejamento de cada operação apresentar a previsão da quantidade de coletes necessários, bem como fazer sua requisição junto à chefia do departamento ou à delegacia regional.
Essa é uma gestão que cabe à autoridade policial que dirige a unidade. O que não pode ocorrer é permitir que um policial siga para uma atividade de risco sem estar devidamente protegido”, advertiu.
Ainda segundo o superintendente, a Polícia Civil está investindo cerca de R$ 4,6 milhões na compra de submetralhadoras, espingardas calibre 12, fuzis e pistolas “ponto 40”.
Como preparação técnica para as novas aquisições, a Superintendência de Investigações e Polícia Judiciária reuniu, recentemente, especialistas em fabricação de armamentos e instrutores em manejo e emprego de arma de fogo da Academia da Polícia Civil (Acadepol) para que a corporação esteja cada vez mais preparada nessa área.
SEGOV.