10:03 - 20/JUL: O prefeito de Passos, Ataíde Vilela, percorreu as obras que vêm sendo executadas na cidade desde o início de sua gestão em janeiro. A visita foi realizada no período da manhã, quando o prefeito verificou como estão o andamento de seis projetos, como os dois centros de educação infantil, o projeto de macrodrenagem da bacia do Córrego São Francisco e os apartamentos do programa habitacional Minha Casa Minha Vida 2, na região da Cohab.
A operação tapa-buracos também foi vistoriada por Ataíde, que avaliou a situação das vias e concluiu que o simples serviço paliativo não resolve o problema.
A visita foi acompanhada pelo secretário de Obras, Habitação e Serviços Urbanos, Rui Rodrigues Maia, que explicou o cronograma de cada obra ao prefeito.
“O andamento está conforme o cronograma prefixado”, disse o secretário, acrescentando que todos os projetos foram iniciados neste ano e que são destinados à melhoria da infraestrutura da cidade, à ampliação da rede municipal de ensino, habitação, saneamento e transporte.
Foram visitadas as construções dos centros de ensino infantil dos bairros Casarão (entre as ruas Moinhos e Canapés) e Penha II, na Rua Vespasiano. Ambos para 200 crianças.
O prefeito também esteve nas obras do conjunto habitacional Minha Casa Minha Vida 2, que vem sendo realizada em parceria com o governo federal, e da canalização dos córregos Sabiá – com abertura da Avenida Sabiá (ligação com José Caetano de Andrade) – e da Barrinha, na Rua Oliveira, entre as ruas 11 de Dezembro e Boiadeiros, executadas com recursos do PAC2.
Outras obras visitadas foram as da travessia entre o loteamento Belvedere e Serra das Brisas, que vem sendo feita em parceria com a empresa responsável pelo empreendimento para a recuperação asfáltica e construção de galeria de água pluvial, e a do Clube do Tiro, numa área rural entre as linhas da Boa Vista e Campos/Areias, concedida pela Prefeitura para uso da entidade e também do Exército Brasileiro, através do Tiro de Guerra, que irá utilizá-lo para o treinamento dos atiradores.
O prefeito também vistoriou algumas ruas que receberam a operação tapa-buracos. O serviço é realizado por uma empreiteira contratada pela Prefeitura numa tentativa de recuperar as condições das vias para o trânsito de veículos.
“Nós constatamos que a simples operação tapa-buracos não está resolvendo o problema. Você tapa um buraco e logo abre outro bem ao lado do antigo. Isso se deve à malha viária de Passos, que é bem antiga. O que precisamos é fazer um recapeamento das ruas. Assim, o Município está jogando dinheiro fora”, analisa o prefeito.
O secretário de Obras, Rui Maia, que é engenheiro civil e professor de curso de engenharia, explica que a deterioração das ruas e avenidas de Passos se deve “à fadiga da malha viária urbana”. “Isso significa que a vida útil dela já está quase no limite. Nota-se que a operação que tem sido feita não irá atender a curto e médio prazo a eficiência”, disse.
Com a fadiga, o betume (piche) já perdeu a elasticidade, fazendo com que o asfalto perca suas características, ocorrendo, assim, as trincas, por onde entra a água que afeta a base do pavimento.
Por causa disso, logo após tapar um buraco outro se abre bem ao lado. “Nós necessitamos urgentemente de captar recursos para recuperar essa malha viária”, disse o secretário, observando que os mais de R$ 400 mil gastos até agora na primeira fase da operação e o outro R$ 1 milhão já licitado serão, na verdade, perdidos a curto prazo, dada as condições descritas anteriormente.
Estão nessa situação toda a área central da cidade, os corredores de transporte público, as vias de acesso aos bairros e os corredores comerciais. Segundo Rui Maia, a Prefeitura está iniciando um projeto para captar recursos do governo federal, através do Ministério das Cidades, e/ou do governo estadual, para providenciar o recapeamento das vias e, assim, acabar com o desperdício de dinheiro com o tapa-buracos.
Embora não resolva, essa operação paliativa é necessária para dar condições mínimas aos motoristas de Passos, tanto no aspecto de conservação dos veículos quanto no de segurança, segundo ressalta o secretário. Sobre o recapeamento, Rui Maia explica que essa técnica é capaz de prolongar sensivelmente a vida útil da pavimentação, com durabilidade estimada de 20 anos.
Ascom