ASPIRINA E ANTI-INFLAMATÓRIOS PODEM REDUZIR RISCO DE CÂNCER:

11:29 - 16/JUL: A aspirina e outros anti-inflamatórios não esteroides reduzem de forma significativa o risco de câncer. Contudo, ninguém tinha conseguido explicar esse fato. Pesquisadores descobriram agora que esses medicamentos desaceleram o acúmulo de mutações somáticas no genoma, (SGAs, na sigla em inglês), um tipo de alteração do DNA que leva ao crescimento descontrolado das células.

Os cientistas estudaram 13 pessoas com esôfago de Barrett, doença em que ocorrem danos às células do esôfago, geralmente causados por refluxo gastroesofágico. As células às vezes se tornam pré-cancerosas, e raramente o problema evolui para um câncer de esôfago.

Os pesquisadores monitoraram a ocorrência dessas anormalidades realizando biópsias periódicas durante um período de, em média, 12 anos. De um modo geral, o uso de anti-inflamatórios não esteroides estava associado à redução de 90% na taxa de mutações.

“Usamos nos humanos as técnicas usadas para medir a taxa de mutação de vírus como o HIV”, afirmou Carlo C. Maleyo, autor sênior do estudo e diretor do Centro de Evolução e Câncer da Universidade da Califórnia, em São Francisco. “Medimos pedaços inteiros de cromossomos que estão sendo removidos ou copiados”. A aspirina aparentemente desacelera a taxa de mutação.

Publicado mês passado no periódico “PLoS Genetics”, o estudo é muito pequeno, afirmou Maley, e ainda precisa ser realizado novamente em uma população maior.

Infertilidade. Estudos mostraram que a infertilidade masculina está associada a um aumento pequeno do risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de testículos, o que talvez se deva a fatores genéticos comuns.

Aproximadamente um em cada seis homens tem azoospermia, ou ausência de espermatozoides vivos no esperma, e o risco de câncer talvez seja maior entre eles, mostrou um novo estudo.

Publicado pelo Otempo